Em Reus 2, você assume o papel de seres poderosos, os Gigantes, que moldam planetas inteiros para que a humanidade floresça (ou entre em colapso). Desenvolvido pela Abbey Games e publicado pela Firesquid Games, o jogo se mostra muito divertido e desafiador.

Sua missão? Criar ecossistemas equilibrados (ou não), guiar tribos humanas primordiais até assumir civilizações avançadas, e explorar combinações de flora, fauna, minerais. Tudo sob o olhar de gigantes que detêm os elementos da criação.

Jogabilidade e design de mecânicas são principais destaques

Um dos grandes acertos de Reus 2 é justamente sua proposta, um god-sim/estratégia leve onde o foco está menos em combate direto e mais em experimentar combinações de elementos. Cada Gigante domina plantas, animais ou minerais, o que gera múltiplas sinergias e estratégias possíveis, o que permite ao jogador experimentar varias estratégias em planetas diferentes, com sistemas ecológicos distintos.

As civilizações humanas não são estáticas, elas podem evoluir, entrar em conflito, se expandir ou colapsar. Tudo depende de como o seu gameplay vai ser feito. Essa liberdade é o que deixa tudo desafiador, pois qualquer erro pode levar a sua civilização ao colapso, logo de inicio ou quando tudo está muito evoluido.

Embora não tenha foco em gráficos ultra realistas, o estilo artístico de Reus 2 é elegante, colorido e transmite a escala “macro” de criação de mundos. A ambientação, com diferentes biomas e era da civilização, ajuda a dar contexto às suas decisões enquanto “deus”. Isso favorece uma imersão estratégica agradável.

Mas o tutorial e interface podem frustrar alguns gamers, o conteúdo pode parecer limitado para alguns apesar de sua boa rejogabilidade, para quem busca história longa ou narrativas profundas, o game pode se revelar um pouco “leve”.

Reus 2 não se apoia em uma narrativa tradicional com personagens e diálogos longos, mas sim em ambientação e no sistema que alega: decidir o destino da humanidade em mundos que você molda. Essa abordagem dá liberdade, mas requer que o jogador aceite “história narrativa minimalista” e foque mais na mecânica e ambientação do que em enredos elaborados.

Reus 2 vai agradar jogadores que gostam de estratégia “calma”, simulação e mecânicas de construção de mundo, quem aprecia títulos indie com propostas criativas e foco em experimentação vai se divertir muito com o game. Com tudo isso, Reus 2 entrega uma experiência que me agradou fazendo valer a pena ser adquirido e “degustado” com muita calma.

Review de Reus 2 foi feito com versão de PC enviado via Assessoria de Imprensa.