O famoso anime/mangá, Os Cavaleiros do Zodiaco (Saint Seiya) ganha seu primeiro filme live-action que chegou de surpresa para os fãs, mas infelizmente não é uma boa surpresa, pois o longa não é coeso e muito menos é uma adaptação que agrade ou ascenda a chama da nostalgia em nossos corações.

Falando somente do filme deixando de lado o fato de que é uma adaptação, tudo é muito genérico, até mesmo as motivações dos personagens são confusas deixando todo o filme desinteressante. O protagonista interpretado por Mackenyu é muito sem graça e não estou falando da atuação, que por incrível que pareça é boa, se levarmos em consideração que os momentos bizarros ficam por conta da direção de Tomasz Baginski, que não consegue deixar o filme com ar grandioso em momento algum, enquanto não consegue tirar o melhor de seu elenco que conta com grandes nomes. Madison Iseman que interpreta Sienna (é esse nome mesmo), consegue entregar aquilo que lhe foi proposto, tornando seu arco o mais interessante no filme junto com Mark Dacascos que interpreta o habilidoso Mylock.

As coreografias de luta são interessantes e muito bem feitas, a única coisa que faltou foi um certo peso durante os enfrentamentos, os golpes pareciam não ter um peso, e nem uma força, isso deixou algo estranho no ar, parecia que ninguém se machucava durante os embates. Já a trilha sonora parece que foi tirada de sites que possuem musicas livres de Royalties, sem vida, deixando de lado o que mais chamava atenção no anime.

Os Cavaleiros do Zodíaco é uma boa adaptação?

Chegando finalmente no momento de falar da adaptação, onde temos uma Saori que não é Saori e as armaduras de Seiya e Ikki que parecem ter saído de um filme medieval de baixo orçamento, a partir dessas duas informações já é possível entender como foi o sentimento de ver uma tentativa longínqua de adaptação. Claro que com o orçamento baixo para produções de Hollywood, esse foi o máximo que poderia ser feito, pois parece que a produção gastou todo orçamento nas cenas iniciais onde vemos o cavaleiro de Sagitário e o de Capricornio se enfrentando, o que foi muito gratificante de ver.

Os roteiristas Kiel Murray e Josh Campbell parecem não conhecer a obra original e deixam muito do que deveria ser a essência do anime de lado, como o fato de precisar treinar muito e sofrer muito para conseguir alcançar os limites do Cosmo. Seiya é só mais um “escolhido”, um genérico e qualquer escolhido, o que não é o caso do personagem na obra original, isso pode parecer uma bobagem, mas o esforço e a força de vontade são pontos chave para o protagonista e seus amigos superarem as adversidades.

Os Cavaleiros do Zodíaco – Saint Seiya: O Começo não vale o ingresso e pode ser o inicio de algo que não vamos ver a continuidade, e não digo isso pelos valores de bilheteria, mas sim, por não seguir o que a obra original tem melhor, o que torna Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) uma obra única que transcende gerações.

Segue lista daqueles “produtinhos” que amamos de Os Cavaleiros do Zodiaco

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