365 Dias: Hoje | Crítica

Continuação direta do polêmico filme de 2021, 365 Dias: Hoje (365 parte 2) é um “Soft Porn” sem pé e nem cabeça, que pouco agrada com seu roteiro fraco e que não se importa com a historia dos personagens focando apenas em cenas de sexo sem qualquer contexto.

Em 365 Dias: Hoje, após os acontecimentos de 365 Dias, Laura Biel (Anna-Maria Sieklucka) se casa com Don Massimo Torricelli (Michele Morrone), o chefe da máfia siciliana que a sequestrou. Laura se sente enganada por Massimo e acaba “fugindo” com seu jardineiro “Nacho”, chegando as Ilhas Canárias. Massimo não aceita sua fuga e faz de tudo para encontrar Laura que nesse momento de decepção e confusão começa a ter sentimentos pelo seu novo amigo, extremamente misterioso.

Tudo o que acontece durante o longa é previsível, até mesmo a premissa, que até então parecia diferente, mas acaba se repetindo. Laura não tem relevância para a subtrama sobre a máfia que fica confusa e muitas vezes sem explicação. Tudo faz parecer que Laura é algo parecido com Helena de Tróia, quando é revelado que seu amigo na verdade também não é o que ela imaginava. Na realidade não passa de uma tentativa de refazer uma mesma historia já contada, apenas de uma maneira fraca e rasa sem um contexto ou uma explicação prévia.

Isso sem falar das atuações robóticas e nos diálogos que parecem ter sido escritos às pressas para um pornô de quinta categoria. A cena onde Nacho se diz “JARDINEIRO”, por exemplo, faltou apenas a pergunta tradicional: “Você precisa de um Jardineiro?”

365 Dias: Hoje é um daqueles erros que dão certo, ou acertos do famoso algoritmo da Netflix, que nos dá aquilo que queremos ver quando não queremos pensar.