Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis | Crítica

Shang-Chi é o novo herói do MCU, e o Mestre do Kung-Fu entra para o catalogo de heróis do cinema com um filme emocionante que entra a fundo no universo oriental e conta com lutas dignas de filmes de artes marciais.

Shang-Chi (Simu Liu) é o filho do líder de uma organização criminosa poderosa. O rapaz foi criado desde criança para ser um guerreiro, mas decidiu abandonar esse caminho e fugiu para viver uma vida pacífica. Porém, tudo isso muda quando ele é atacado por um grupo de assassinos e se vê forçado a enfrentar seu passado.

Não sabemos desse passado até que descobrimos junto com a melhor amiga de Shang no longa, Katy, personagem que é brilhantemente interpretada por Awkwafina, sendo a “orelha” do filme o que nos faz aprender sobre a vida e o universo que Shang viveu, na medida em que a personagem vai descobrindo quem na realidade é seu melhor amigo o publico vai descobrindo também que nada é por acaso e tudo é amarrado no Universo Cinematográfico Marvel de maneira fluida e sem forçar a barra.

Alguns personagens conhecidos do universo aparecem no filme, que é o caso de Wong e o Abominável que são participações já esperadas e curtas, mas o que nos surpreende é a explicação do nome Mandarim e de como foi usada a organização nos filmes do Homem de Ferro, e conseguem dar um fim naquela historia patética do terceiro filme de Tony Stark.

Ao final Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis se torna um grande Dragon Ball com uma mensagem sobre família e legado, sobre a força de uma amizade entre homem e mulher e que esse tipo de ralação não precisa se tornar um romance, e com isso acaba se tornando um dos filmes mais divertidos do MCU e sem dúvida o melhor da nova fase.

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis já está disponível no Disney Plus.