A Disney embarcou na onda de filmes de princesas independentes que não precisam de príncipes para seguir a vida, e com Moana realmente o príncipe fica de lado, já que ele nem existe na história. Com uma menina que precisa ser líder e salvar sua tribo, tudo isso enfrentando os perigos do seu jeito, superando seus medos e trazendo uma mensagem de amor e compaixão que somente a Disney consegue mostrar no cinema.
No filme da Disney “Moana: Um Mar de Aventuras”, somos transportados para as exuberantes paisagens do Pacífico Sul. A história gira em torno de Moana, uma jovem corajosa e destemida, que é escolhida pelo próprio oceano para embarcar em uma jornada épica.
Moana é a filha do chefe de uma tribo polinésia e desde pequena sente uma conexão profunda com o mar. No entanto, sua comunidade vive em isolamento por medo dos perigos que residem além dos recifes de coral. Mas, quando as colheitas começam a falhar e a ilha enfrenta uma misteriosa escuridão, Moana decide desafiar as tradições e seguir o chamado do oceano.
Com a orientação de sua sábia avó, Moana descobre que o seu destino é devolver um artefato místico, conhecido como Coração de Te Fiti, à deusa Te Fiti. Segundo a lenda, essa relíquia é capaz de restaurar a vida e a prosperidade às ilhas do oceano.

Moana a protagonista que precisamos
Assim começa a aventura que parecia nos trailers que seria de Maui, o semideus, mas não é isso que acontece no filme. Moana sempre tenta entender o que é ser uma líder, e temos uma lição durante todo o filme do que são nossas tradições, e qual é a importância delas para o bem coletivo. A necessidade de manter o meio ambiente também é abordada, assim como superar os nosso medos e acreditar que tudo pode mudar se lutarmos pelo o que é certo.
Realmente a animação aborda muitos aspectos e o que chama mais atenção é o fato de Moana ser independente, diferente de outros desenhos anteriores essa “princesa” não precisa de nenhum príncipe para lhe mostrar o que fazer, ou até mesmo para ter um andamento na história. Já que realmente essa figura não existe durante todo o filme, Moana quer ser uma líder para o seu povo, e é tratada com respeito mesmo ainda sendo uma menina.
O único ponto negativo foi mudarem a dublagem, onde inicialmente o semideus Maui era Guilherme Briggs. Mas isso não modificou tanto a experiência, já que a animação se sustenta por conta do seu roteiro.
A Disney está mudando sua maneira de contar histórias e isso agrada muito. Acredito que Moana não vai ser o sucesso que Frozen foi, mas essa animação consegue nos mostrar valores reais e modernos, diferente de Elsa e Anna a “filha do chefe da tribo”, como ela se denomina durante o filme, é forte e independente. Claramente uma animação que muda tudo o que conhecemos quando o assunto é o universo das princesas Disney.
Moana: Um Mar de Aventuras estreia dia 5 de Janeiro e vale muito o ingresso.
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