Assassino da Lua das Flores mostra uma parte terrível da historia Estadunidense

Assassinos da Lua das Flores, dirigido por Martin Scorsese, é uma obra cinematográfica que transborda excelência em todos os aspectos, inspirado no best-seller homônimo de David Grann e baseado em uma história real, o filme mergulha os espectadores em um turbilhão de mistério, intriga e genocídio da tribo Osage na América dos anos 1920.

Uma das maiores conquistas do filme é a sua capacidade de transportar o público para o mundo complexo e fascinante da tribo indígena de Osage, no estado de Oklahoma. Scorsese e sua equipe de produção recriam meticulosamente a atmosfera da época, desde os vastos campos de petróleo até os salões opulentos da alta sociedade, proporcionando uma imersão total na história.

As performances do elenco são verdadeiramente extraordinárias, Robert De Niro e Leonardo DiCaprio estão impecáveis em seus papéis, mas o destaque fica para Lily Gladstone que além de se dedicar para sua personagem ainda vive alguém de sua etnia, isso é realmente incrível e eleva muito sua participação.

O roteiro, habilmente adaptado do livro de Grann, é um verdadeiro tesouro de narrativa inteligente e diálogos afiados. Scorsese e sua equipe conseguem equilibrar habilmente a intriga policial com reflexões mais profundas sobre justiça, poder e corrupção, criando uma narrativa que é ao mesmo tempo emocionante e provocativa.

Assassinos da Lua das Flores é mais do que apenas um filme policial. É uma reflexão sobre a alma humana e os desafios morais enfrentados por aqueles que buscam justiça em um mundo cheio de corrupção e ganância. É uma obra-prima cinematográfica que encanta, emociona e provoca o pensamento, solidificando o legado de Martin Scorsese como um dos maiores diretores de todos os tempos.