Godzilla e Kong: O Novo Império é uma explosão de ação e caos que vai deixar os fãs dos monstros gigantes com um grande sorriso no rosto. Dirigido por Adam Wingard, o filme oferece cenas espetaculares de lutas entre Godzilla e Kong, no entanto, o filme peca em sua trama e roteiro, que resolvem tudo de maneira apressada e simplista.
Godzilla e Kong: O Novo Império é um novo capítulo no chamado MonsterVerse, onde depois de terem se encontrado como inimigos em Godzila vs Kong, o poderoso Kong e o temível Godzilla se unem contra uma colossal ameaça mortal escondida no mundo dos humanos, perigo que além de ameaçar sua própria existência também ameaça a nossa espécie. Mergulhando profundamente nos mistérios da Ilha da Caveira e nas origens da Terra Oca, o filme irá explorar a antiga batalha de Titãs que ajudou a forjar esses seres extraordinários e os ligou à humanidade para sempre. Dirigido novamente por Adam Wingard, a trama também trará de volta personagens conhecidos do público, além de introduzir um novo protagonista, interpretado por Dan Stevens.

Para começar com o que o filme faz de melhor, as sequências de ação são absolutamente eletrizantes. Ver Godzilla e Kong se enfrentando novamente é puro entretenimento, com efeitos visuais de tirar o fôlego e coreografias de luta que aproveitam ao máximo o tamanho e a força dos monstros. Cada golpe, rugido e explosão são entregues com um nível de detalhamento que faz cada confronto ser memorável. Para os fãs da “galhofa” e dos confrontos titânicos, “O Novo Império” não decepciona.
No entanto, quando se trata da trama, as coisas começam a desandar. A história parece mais uma desculpa para juntar os dois gigantes novamente do que uma narrativa coerente e bem estruturada. O roteiro é preguiçoso, com muitos momentos em que problemas complexos são resolvidos de forma incrivelmente conveniente. Personagens humanos tomam decisões irracionais, e o seu desenvolvimento é superficial na melhor das hipóteses.
Além disso, a ausência de um vilão à altura de Godzilla e Kong é notável. Enquanto nos filmes anteriores tivemos antagonistas que realmente representavam uma ameaça significativa, “O Novo Império” falha em introduzir um vilão que faça jus ao potencial destrutivo e ao carisma dos dois monstros. Sem um adversário digno, a tensão e o investimento emocional nas batalhas diminuem, deixando um vazio que nem mesmo os efeitos especiais conseguem preencher completamente.
A narrativa arrastada e a resolução apressada dos conflitos acabam tornando o filme cansativo em alguns pontos. Há várias cenas que parecem desnecessárias e que não contribuem para o avanço da história, fazendo com que o ritmo do filme oscile de maneira inconsistente. A sensação de que o filme poderia ter sido mais conciso e focado é inevitável.
Resumindo: Godzilla e Kong: O Novo Império é um filme que brilha em suas sequências de ação e no espetáculo visual, mas tropeça feio na construção de sua trama e personagens. Para os fãs que procuram apenas ver monstros gigantes se enfrentando em cenas espetaculares, o filme entrega exatamente isso. No entanto, para aqueles que esperam uma história bem desenvolvida e um vilão à altura dos protagonistas, “O Novo Império” pode ser uma decepção.
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