Indiana Jones e a Relíquia do Destino já começou sua divulgação de maneira controversa, com mudanças de título e data de estreia, algo que incomodou bastante os fãs de Indiana, mas o mais triste é mesmo assim assistir a um filme que não se torna um encerramento digno para a franquia e muito menos passa o bastão para uma possível protagonista.

No longa, Indiana Jones (Harrisson Ford), famoso arqueólogo, professor e aventureiro, embarca em mais uma missão inesperada. Neste retorno do herói lendário, Indiana Jones, em sua quinta parcela da icônica série de filmes, encontra-se em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria.

Ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado, mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indiana Jones deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas. Porém, desta vez, ele tem o sangue de uma nova geração para ajudar em suas descobertas e na sua luta contra o vilão Jürgen Voller (Mads Mikkelsen). Acompanhado de sua afilhada, Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), o arqueólogo corre contra o tempo para recuperar o item que pode mudar o curso da história.

A sinopse é digna de um filme clássico de Indiana Jones, mas a aventura está apenas nesse parágrafo. Harrison Ford (Indiana Jones) faz muito bem o papel do herói cansado e derrotado no início do longa, mas o fato de tentarem colocar o ator em todas as cenas de ação deixa tudo muito estranho, o diretor James Mangold não soube dosar as cenas de ação e tudo é uma cópia barata do que foi a franquia no passado.

Os diálogos são fracos e pouco interessantes, com momentos que fazem parecer que o público não entenderia algo mais complexo. O rejuvenescimento de Ford no início do longa gera estranheza e se torna pouco necessário para o desfecho da trama, e novamente parece que a produção não soube utilizar o que tinha de melhor no protagonista e tentou fazer um professor cansado virar o grande herói da ação que da cambalhotas e saltos em veículos em alta velocidade.

Mads Mikkelsen é um bom vilão interpretando Jürgen Voller, um nazista que enfrenta Indiana Jones no passado e agora retorna para continuar seu plano maléfico. Já Phoebe Waller-Bridge poderia continuar a franquia como Helena Shaw, mas no decorrer da produção vemos que isso é praticamente impossível de acontecer.

Novamente coloco todas as frustações dos fãs na conta de James Mangold, já que foi diretor e roteirista de Indiana Jones e a Relíquia do Destino, pois apresentou um filme com muitas barrigas que deixou tudo muito demorado e longo, sem contar na viagem no tempo que sempre deixa a desejar quando o roteiro não é muito bem explicado e amarrado de maneira simples.

Indiana Jones e a Relíquia do Destino vale a pena?

Indiana Jones e a Relíquia do Destino não vale a pena ser assistido pelo fã de longa data e muito menos para aqueles que querem conhecer ou até mesmo entender o amor que muitos possuem pela vida de Indiana Jones.

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