James Gunn se despede da Marvel Studios com sua quarta produção no estúdio e o terceiro filme para cinema do grupo Guardiões da Galáxia, com um filme emocionante e que fecha muito bem os arcos dos personagens que amamos desde o seu improvável sucesso de 2015.
Despedida de James Gunn
O longa é uma grande despedida do diretor e dos personagens que se consagraram no Universo Cinematográfico Marvel graças ao primeiro longa da trilogia. O filme cresce muito por não estar ligado diretamente ao MCU, mesmo tendo que lidar com problemas relacionados aos acontecimentos de Vingadores Ultimato.
A jornada para salvar Rocky é algo inesperado e isso traz uma sensação de urgência quase que o tempo todo, mas ao mesmo tempo justifica muito algumas ações, como por exemplo, as de Peter Quill (Chirs Pratt) que está em depressão graças a tudo o que aconteceu e principalmente pelo fato de ter “perdido” a companhia de Gamora. Agora o herói se vê perdendo outro amigo e vemos um Peter diferente, que em certos momentos está choroso, outros bebendo e algumas vezes agressivo, características muito diferentes das que conhecemos nos filmes anteriores.
Peter Quill e Rocky
Peter Quill e Rocky são dois dos melhores personagens do longa, ganhando muitas camadas fazendo com que eles entrem para o panteão dos melhores heróis do MCU. O conceito de família discutido em todos os filmes da trilogia é muito bem explorado pelo roteiro, e dessa maneira nos faz sentir medo quando os personagens sentem esse medo e traz o expectador para as discussões que estão acontecendo entre os personagens e isso acontece de uma maneira tão fluída que nos vemos tomando partido tanto para um lado quanto para outro.
Importância dos efeitos práticos
A caracterização é impecável e vemos um Quill fora de forma junto com Kraglin (Sean Gunn) que também está com aquela “barriguinha” de quem não se exercita. Quanto aos cenários percebemos o quanto é importante ter a mistura dosada de CGI com muito efeito prático e isso dá todo um peso para a cena e dessa forma o expectador consegue se aprofundar mais naquele universo, o que nos permite até ter a sensação de ser algo palpável em muitas das cenas.
O Alto Evolucionário
O vilão é cruel e deixa tanto quem assiste quanto os personagens com raiva, O Alto Evolucionário é muito bem interpretado por Chukwudi Iwuji, até mesmo nos momentos em que o ator precisa exagerar na atuação e se torna, em alguns momentos, um “chiliquento” que irrita.
Trilha sonora de Guardiões da Galáxia Vol 3
A trilha sonora continua impecável e conversando com o expectador a todo momento, com a trilha Gunn mostra que Guardiões da Galáxia realmente não terá a mesma cara sem ele, e que vai ser muito difícil de que essa ópera espacial funcione sem sua mente criativa.
Guardiões da Galáxia Vol 3 é um bom final de trilogia e assim vale o ingresso e vale ser assistido acompanhando os outros dois filmes e o especial de Natal. E confesso que senti como se tivesse dando um até logo para amigos que me divertiram, mas que infelizmente não os verei em novas aventuras.
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