O terceiro filme “solo” do Homem-Formiga chega com a missão de apresentar o próximo vilão do Universo Cinematográfico Marvel para o grande publico, sem um tom adequado e com cenas que dão vergonha, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania não agrada e deixa o fã sem esperanças para o futuro.
A Marvel vem enfrentando dificuldades de manter a qualidade de suas obras após Vingadores Ultimato (2019), com isso os fãs continuavam esperando ansiosamente pela apresentação de Kang, que será o próximo grande vilão desse Universo de heróis, mas realmente nem forçando muito a barra é possivel sentir algo perigoso e até mesmo ver a Marvel que queremos em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania.
Luis em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
O filme tem um inicio agradável e muito divertido, onde vemos como Scott Lang (Paul Rudd) está seguindo sua vida, que nesse momento parece estar indo muito bem, tanto profissionalmente como em família. Essa é a melhor parte de Quantumania, mesmo sem Luis (Michael Peña) e seu jeito único de contar historias, e claro que se você lembra desse personagem também vai achar que esse inicio precisava ser narrado por ele.
Paul Rudd Vingador
Paul Rudd segura o personagem que parece ter sido feito exclusivamente pra ele, mas infelizmente os demais atores parecem não estarem nem pouco interessados no que estava acontecendo, parte disso ocorre porque o longa é feito quase todo em um fundo verde. Colocar atores como Michael Douglas (Hank Pym) e Michelle Pfeiffer (Vespa) em cenas todas rodadas em chroma key com diálogos horríveis diminui muito o valor da obra conduzida de maneira horrenda por Peyton Reed, o diretor não consegue extrair nada de nenhum deles, e não consegue nos contar uma historia simples dentro de um roteiro digno de um filme de ficção cientifica B.
Quase tudo incomoda em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o “tira e põe” de capacetes acontece em todas as falas, o CGI das criaturas e do Mundo Quântico é de má qualidade, sendo irreconhecível para os padrões Marvel nos cinemas, até mesmo a participação de Bill Murray é terrível e completamente sem graça.
MODOK no MCU
O vilão MODOK consegue ser mais “medonho” do que sua versão nos quadrinhos, lembrando que o original é um grande algoz do Capitão América e de outros heróis, sempre aparecendo com seu jeito e aparência peculiares, mas em Quantumania ele é apenas um bobalhão que conta com uma aparência e o CGI mais ridículo de todo o MCU até hoje, além é claro de contar com o diálogo mais idiota de todos os tempos, onde, Cassie Lang agora interpretada por Kathryn Newton faz o vilão mudar de lado apenas com uma frase de três palavras em um dialogo digno de Malhação no seus tempos ruins.
Kang de Jonathan Majors
Kang (Jonathan Majors) é aquele vilão que sabe o que quer, mas dentro do próprio filme conta com mudanças exorbitantes em seus poderes, que são nivelados conforme a precisão do roteiro, em alguns momentos Kang acaba com tudo e com todos, sendo cruel e imbatível e em outros momentos simplesmente aquele poder é deixado de lado.
Parece que o filme não quer se ligar com o restante do MCU, mas ele é a porta de entrada para a próxima grande saga envolvendo os Vingadores, deixa em muito momentos a série Loki de lado. Isso é visto com clareza quando Scott sai em busca de um artefato e vários Scotts aparecem, podendo então serem chamados de “Variantes” como na série do irmão de Thor, mas ao invés disso recebemos a explicação de que quando Scott se movimenta são geradas possibilidades e probabilidades e isso faz com que vários Scotts apareçam e tentam fazer algo diferente, trazendo ainda uma tentativa de explicar tudo usando a teoria de o “Gato de shrödinger”.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania não vale ser assistido e digo isso com pesar, pois era muito esperado por ser o inicio de uma grande e interessante Saga do MCU.
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