Crítica – Beleza Oculta

Quando Will Smith quer te fazer rir ele consegue, agora quando ele quer te fazer chorar você precisa se preparar antes. Beleza Oculta é um drama que te faz rir e chorar, mostrando a dificuldade de superar uma perda. E vale lembrar que os trailers não mostraram nada sobre o filme.

Beleza Oculta mistura drama com um pouco de fantasia, mas será que é isso mesmo? Durante o filme você fica sem saber muito bem se a Morte, Amor e Tempo são mesmo seres cósmicos, ou se são apenas pessoas comuns tentando ajudar Howard (Will Smith) a superar a perda de um ente querido, mas isso é muito bem apresentado com algumas cenas que te deixam chorando sem medo, e outras cenas cômicas que quebram um pouco o clima denso do filme.

Will Smith está muito bem no papel de Howard que sempre está depressivo e com raiva, mostrando que o ator é famoso não somente pelo seu carisma. E o elenco inteiro não deixou a desejar, já que todos os personagens tem seu próprio arco para resolver, como é o caso de Simon (Michael Peña), o ator conseguiu passar de maneira simples e sincera o que o seu personagem sofria. Não é spoiler falar que todos ali vão interagir com seres cósmicos e não apenas Will, essa faceta da história que deixa tudo interessante e o final vai deixar muitos dos espectadores impressionados.

Beleza Oculta é um daqueles filmes onde não se espera muito, mas que vai gerar algumas discussões e acredito que será lembrado pelo público, e leve seu lenço, recomendo porque chorei muito. Vale muito seu ingresso!!!

 

Sinopse: Após uma tragédia pessoal, Howard (Will Smith) entra em depressão e passa a escrever cartas para a Morte, o Tempo e o Amor – algo que preocupa seus amigos. Mas o que parece impossível, se torna realidade quando essas três partes do universo decidem responder. Morte (Helen Mirren), Tempo (Jacob Latimore) e Amor (Keira Knightley) vão tentar ensinar o valor da vida para o protagonista.

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