Orange is The New Black é a uma das séries originais Netflix mais famosas atualmente e retrata a vida de mulheres em uma prisão de segurança mínima dos EUA. A primeira temporada mostrava a jornada de Piper Chapman (Taylor Schilling), um patricinha que chegava na prisão de Litchfield e tinha que aprender a viver naquele mundo diferente e “agressivo”.
Agora a série está em sua quarta temporada e não conta mais apenas com a história da Piper, mas sim com muitas histórias impactantes e diferentes já que muitas das personagens tem algo para acrescentar, e com isso deixar OITNB muito melhor.
Nessa temporada de Orange is The New Black, o presídio está com super lotação e novos guardas totalmente despreparados para a função, fato que gera conflitos entre as presas e com isso alguns grupos são formados. Novas líderes se apresentam no decorrer dos episódios e essa é uma das grandes mudança na série. Um dos pontos altos deste novo ano já que diferente da temporada passada onde algumas mandavam e outras simplesmente eram passivas e nem ligavam para aquela situação, dessa vez a criação de grupos e dominantes foi melhor explorado. A relação delas com os novos guardas também foi bem aproveitada, com discussões sobre abuso sexual e abuso de autoridade.
Orange is The New Black sempre aborda um lado mais feminino das situações cotidianas e faz isso com maestria, como a relação de Doggett com o guarda Charlie Coates que mostra uma visão diferente da temporada passada, onde tudo é explicado de uma maneira forte mas sutil, pois ao mesmo tempo mostra Doggett tomando uma decisão inesperada e uma resposta com sentimento de arrependimento de Charlie que causa repulsa, e com certeza ainda vai causar uma discussão interessante sobre o caso.

O melhor episódio que conferimos de Orange is The New Black foi o que apresenta o passado de Lolly, a personagem mais profunda e interessante da temporada que traz uma carga dramática junto com diversos momentos cômicos. A atriz Lori Petty fez um ótimo trabalho e se mostrou excelente no papel, até mesmo Christina Brucato, que interpretou Lolly jovem conseguiu manter o nível de atuação que resultou em uma das mais tristes histórias da série.
Ponto fraco da temporada de Orange is the New Black
Agora o pior da temporada ficou com o núcleo de Piper, enquanto tudo seguia para assuntos sérios e reais a personagem “principal” continuava em um mundo de fantasia, completamente deslocada das demais personagens. Em um momento tudo parecia que iria mudar, mas dois episódios depois ela voltou a ser sem vida e sem graça.
O trecho a seguir contém Spoiler então se vc ainda não conferiu a quarta temporada da série pare por aqui…
Essa foi a temporada mais pesada da série e a morte no final muda todo o tom do que podemos espera para o próximo ano. O fato ocorrido foi questionado por algumas pessoas, mas os produtores já explicaram que foi baseado em uma história real, e com certeza vai te deixar triste, depois com raiva e, com certeza vai dar ainda mais vontade de ver a continuação. Mas logo depois você se lembra que precisa esperar a confirmação da quinta temporada. Então se não assistiu ainda faça já sua maratona.
Mais sobre a obra original de Orange is The New Black
“Orange is The New Black” é uma notável memória escrita por Piper Kerman, detalhando suas experiências ao passar um ano em uma prisão federal feminina. Essa narrativa cativante gira em torno da jornada inesperada de Kerman pelo sistema de justiça criminal, lançando luz sobre as realidades e complexidades da vida atrás das grades.
Nas páginas deste livro instigante, o leitor é apresentado a um elenco diversificado de detentas, cada uma com sua própria história e lutas únicas. Através das observações perspicazes e da honesta descrição da autora, nós obtemos insights sobre os desafios que elas enfrentam, as amizades que formam e a resiliência que as sustenta durante a reclusão.
A memória de Kerman não só oferece um relato em primeira mão das rotinas diárias e dificuldades dentro das paredes da prisão, mas também levanta questões importantes sobre as falhas do próprio sistema. Ela explora questões de raça, classe e gênero, desvendando as complexidades do sistema de justiça e seu impacto na sociedade.
Com sua narrativa impecável e introspecção genuína, Kerman convida os leitores a refletirem sobre temas como empatia, compaixão e a capacidade humana de mudança. Através de suas descrições vívidas e anedotas pessoais, ela nos leva a uma montanha-russa de emoções, despertando empatia por essas mulheres que muitas vezes são estigmatizadas e esquecidas pela sociedade.
“Orange is The New Black” não apenas cativa através de sua narrativa envolvente, mas também atua como um catalisador para diálogos e reflexões. Ela serve como um lembrete de que por trás dos erros ou delitos de cada pessoa, há uma história que merece ser ouvida e compreendida. A memória de Kerman lança luz sobre a humanidade presente em cada detenta e nos desafia a reexaminar nossas concepções pré-concebidas sobre justiça e redenção.
Então, se você está procurando uma leitura envolvente e instigante, “Orange is The New Black” é uma memória poderosa que deixará, sem dúvidas, uma marca indelével em sua consciência e irá incentivar conversas importantes sobre a reforma da justiça criminal.
Confira também nossas redes sociais:
Facebook – https://www.facebook.com/sitenaoseinada/
Instagram – @sitenaoseinada
Twitter – @sitenaoseinada
Youtube – https://www.youtube.com/@naoseinada
