“As Marvels” é o segundo filme “solo” da Capitã Marvel, interpretada por Brie Larson no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). O longa estreou nos cinemas e depois chegou ao streaming da Disney, gerando sentimentos divididos entre os fãs — amor e ódio. Essas reações se tornam compreensíveis ao assistir ao filme, que apresenta momentos grandiosos e agradáveis, mas também sofre com um roteiro fraco, repleto de falas e cenas mal construídas.

As Marvels serve como sequência não direta de Capitã Marvel, lançado em 2019, e nesse novo longa Carol Danvers (Larson) está de volta para mais uma missão. Agora, ela precisa lidar com consequências causadas pelo Blip de Thanos, assim como aquelas que foram geradas após o final do primeiro filme, que se passa nos anos 90. Porém, enquanto tenta resolver esses problemas, Denvers vai parar acidentalmente em um buraco de minhoca anômalo que faz com que seus poderes acabem entrelaçados aos de outras duas heroínas. Envolvidas em um misterioso fenômeno que faz com que troquem de lugar sem entender a causa para tal, nascem As Marvels com a super fã da heroína Kamala Khan (Iman Vellani), também conhecida como Ms. Marvel, e a sobrinha afastada de Carol, capitã Monica Rambeau (Teyonah Parris), que agora trabalha como astronauta do programa S.A.B.E.R.

Brie Larson repete sua sólida entrega ao interpretar Carol Danvers/Capitã Marvel. No entanto, a personagem acaba soando desinteressante — não por conta da atuação de Larson, mas sim devido a um roteiro que, em diversos momentos, transforma Carol em uma figura antipática. Nem mesmo Teyonah Parris, no papel de Monica Rambeau, consegue sustentar as cenas em que Carol está presente. As melhores e mais carismáticas sequências ficam por conta de Iman Vellani, como Kamala Khan/Ms. Marvel. A jovem atriz se destaca com as falas mais inspiradas, assumindo o papel de “orelha” do público dentro daquele superuniverso, com tiradas e piadas realmente divertidas.

A vilã Dar-Benn (Zawe Ashton) até possui uma bela motivação, mas é esquecida em muitos momentos, deixando o embate final “sem sal” Já Samuel L. Jackson, que retorna como Nick Fury, esta novamente abobalhado, o que o faz com que seu personagem não lembre em nenhuma cena o grande espião e líder que comanda todos os super humanos.

“As Marvels” é, sem sombra de dúvidas, um filme que nem precisava existir — um episódio de alguma das séries genéricas do MCU já resolveria a falta de criatividade da produção. Não me dou nem ao luxo de comentar o momento musical do longa, que representa, na verdade, um daqueles instantes de total vergonha alheia.

O filme que conta com direção de Nia DaCosta não vale o seu tempo, mas se você resolver assistir fique de olho que ele possui uma cena pós créditos que vai precisar de muito conhecimento no Universo Marvel para seu entendimento, além de saber sobre a compra do estúdio Fox pela gigante Disney.

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