Jaime Reyes interpretado por Xolo Maridueña (Cobra Kai), é um jovem universitário americano de família mexicana que não está muito bem financeiramente, com isso, Reyes resolve procurar um emprego para que sua família não perca a casa onde moram.
Mas inesperadamente uma relíquia que na verdade é um escaravelho alienígena pertencente a Victoria Kord (Susan Saradon) o escolhe como hospedeiro. Victória Kord é uma empresária que quer vender uma linha de equipamentos militares usando a tecnologia do escaravelho. O que ela não contava é que o artefato ativaria e escolheria Jaime, e nem que sua sobrinha, a brasileira Jenny Kord (Bruna Marquezine) não estaria do lado dela nessa empreitada.
Obviamente Victoria quer o escaravelho de volta e fará de tudo para consegui-lo. Jaime só pode contar com a família Reyes (que é super divertida e unida) e Jenny Kord. Mas essa é só uma sinopse, já que as histórias de origem em filmes de herói são sempre parecidas, não importa se é radiação, aranha radioativa, simbionte alienígena. As histórias mudam um pouco aqui ou ali, mas na essência, super herói é super herói. Mas o especial do filme são as surpresas, referências, piadas, a identificação e principalmente a importância da família para a cultura latina e consequentemente para a cultura brasileira.
Destaque também para o protagonismo da Bruna Marquezine e na sua interpretação que é um espetáculo à parte, não lembro de já ter visto uma brasileira em um papel de protagonismo em Hollywood, o filme tem que ir bem para garantir mais papéis dela em Hollywood.

Além do mais, o filme mexe com nossa memória afetiva e traz a sensação de nostalgia, além de provocar muitas risadas, embora esteja longe de ser uma comédia, a produção tem o diferencial de ser direcionado ao público latino e ao Brasil, já que ele destaca a importância da família na cultura latina, o que já é muito diferente da maioria dos filmes de super heróis americanos.
Recomendo assistir primeiro legendado, porque algumas surpresas podem ser perdidas na versão dublada, mesmo a dublagem da Bruna Marquezine sendo feita por ela mesma.
O filme tem 2 cenas pós-crédito, mas a história parece ser independente do universo DC, seja o antigo ou o novo. Certamente estou torcendo para que Besouro Azul faça sucesso e tenha uma continuação, eu pretendo assistir novamente, mas agora na versão dublada porque quero ver nas duas versões.
Besouro azul teve um orçamento de apenas 120 milhões, então creio que não será difícil recuperar o investimento e garantir uma continuação. Mesmo com um orçamento bem mais baixo, ele não deixou nada a desejar em relação a super produções maiores e que tiveram um resultado muito inferior.
A roupa do besouro é muito legal, e é uma fantasia mesmo, o filme tem mais efeitos práticos do que CGI e isso me agradou demais, sem contar que possui muitas referências.
Eu realmente não senti o tempo passar, o longa acabou e todo mundo saiu da cabine com um sorriso de nostalgia no rosto.
Texto: Cintia Vaz
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